da incapacidade |digo, claustrofóbica| de me rever na alienação anómica que esta sociedade vazia promove, cria-se a urgência de politizar este mal estar, de questionar desde este ponto pessoal. recuperando a genealogia da loucura para criar esta rede própria de espaço|tempo a partir da eliminação de toda a forma de rótulos, criando assim a possibilidade de liberdade pela revelação de outr3s realidades.
a farmacologia revestida de dormência é substituída pel3 ironia, pel3 sarcasmo, pelx3 pele, pelx3 sangue, pel3s cabelos, pel3s fluídos, pel3 carne, pel3s gritos, pel3 urgência, aki e agora. por cada corp3 que queira oferendar-se ao limite de se deixar sentir viv3, sem regras,
de forma intuitivamente sua.
de forma a dar espaçu a estas identidades vividas sem rótulos. despatologizantes em si mesmas.
castradora apenas de castrações – de rótulx3 médic3s, culturais, ou sociais -. desde este espaçu de onde grito e que me corroí as entranhas.
sui generis por ser, literalmente, da minha forma e géner3.
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the incapacity | I say claustrophobic | of reflecting me in the anomic alienation that this empty society promotes, creates the urgency of politicizing the unwell, of questioning from the private. recovering the genealogy of madness to create my own space|time of dreamed ideas capable of breaking free through the revelation of alternative realities.
the pharmacology coated with numbness is replaced by irony, sarcasm, skin, blood, hair, fluids, flesh, screams and the urgency of raising my body and voice, here and now. by every and any body that wants to be the offering to the limit of feeling alive, without rules,
in an own intuitive way.
in a way that allows living identities without labels. despathologized in itselfs.
castrated only of all – medical, cultural and social – castrations. from this own and specific place that corrodes my entrails.
suis generis because it is, literally, from its own gender and way.
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